segunda-feira, 23 de março de 2009

Jarbas: “Não me excluo da disputa”

O clima de campanha eleitoral em torno do nome do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) tomou conta, ontem, do encontro promovido pela executiva estadual peemedebista em Petrolina. Apesar do cacique não confirmar se vai ou não entrar na disputa pela sucessão, o tom do seu discurso e a recepção dos presentes no evento fortalecem a ideia do embate entre o próprio Jarbas - que cobrou posicionamento político dos gestores municipais - e o governador Eduardo Campos (PSB). “Prefeito tem que levar propostas para o Governo do Estado, para o Governo Federal, independente de ser oposição ou situação. Ele precisa apenas ter lado. Quem não tem, fica mal”, disparou. A reunião contou com a presença de prefeitos de todo o Estado, deputados, vereadores do Recife e filiados à legenda.

Sobre a sua presença no próximo pleito, o senador voltou a afirmar que essa decisão só será tomada no início do ano que vem, porém adiantou que a formação de chapa já está encaminhada. “Eu não me excluo da disputa ao Governo do Estado, mas só vamos resolver isso em janeiro de 2010. Teremos uma chapa fortíssima. Não tenho dúvida. Este evento de hoje é a largada para 2010”, disse.

Com relação à escolha de Petrolina para a realização do encontro, logo após as passagens do governador e do presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, Jarbas salientou a necessidade da peregrinação pelo Estado para a convocação dos populares e lideranças para o pleito do próximo ano. “Eu não podia chegar no congresso vestido de adesista. Eu tinha que fiscalizar, foi para isso que o povo me elegeu senador. É preciso que a gente fortaleça os partidos. queremos crescer, ter novos adeptos, eleger novos deputados, ter novos prefeitos. Nós temos que andar, convocar as pessoas. Não precisa só ir para o PMDB, podem ir para o DEM, o PSDB. É só ter lado”, repetiu. Aliados de outros partidos também estiveram no encontro.

Em sua fala, o senador aproveitou para criticar a postura do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante dos escândalos que eclodiram nos últimos anos. “A corrupção sempre existiu no Brasil e no mundo, mas eles se achavam donos da verdade. Eram os éticos. Quando o PT chegou ao poder, deu no que deu. Aconteciam os escândalos e ficavam por isso mesmo. A sociedade não aguenta mais”, atacou.

Folha On Line

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