
Apesar de não ter recebido nenhuma ameaça de morte, Fernando Ferro revelou ter medo de sofrer um atentado. O petista - que anda escoltado por policiais federais - garantiu que não reduzirá as visitas à Itambé. “Eles querem é isso mesmo. O pessoal me avisa, diz que eu mexi com quem não deveria, mas eu continuarei trabalhando por Itambé, que faz parte da minha base. Ainda mais agora que a cidade perdeu Manoel Mattos”, confessou Ferro. Nelson Pellegrino também demonstrou preocupação com a segurança do colega. “Esse pessoal não brinca”, salientou.
O deputado baiano fez duas sugestões ao governador de Pernambuco, que o socialista crie uma unidade específica de combate ao crime organizado e que ele cobre do Judiciário mais agilidade no julgamento dos integrantes dos grupos de extermínios. “Esses criminosos não passam nem três anos presos porque os mandantes contratam bons advogados para tirá-los da cadeia. Faz parte do contrato, inclusive. Essas pessoas são tão responsáveis quanto quem aperta o gatilho”, disparou Pellegrino, que já presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, em 2001. O petista também presidiu a Comissão de Direitos humanos da Assembleia Legislativa da Bahia, quando era deputado estadual.
Os também deputados federais Maurício Rands (PT/PE) e Cândido Vaccarezza (PT/SP), que participariam da reunião, não compareceram em virtude de compromissos pré-agendados. Eduardo campos não quis falar com a Imprensa.
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