segunda-feira, 27 de julho de 2009

Suspeita da gripe em Gravatá, gera corrida às farmácias

A notícia de que um professor morador da cidade de Gravatá, no Agreste, seria suspeito de estar com o vírus da gripe AH1N1 provocou uma corrida às farmácias do município. Moradores procuram por máscaras para se protegerem e também por medicamentos para prevenir e combater sintomas da doença. "Apareceu muita gente procurando por essas máscaras. A gente não vende, mas a gerência já está pensando em fazer pedidos", adiantou o balconista Manoel Antônio Andrade, da Farmácia Avenida, localizada na Rua 15 de Novembro, mesmo endereço do Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa, onde o suspeito de estar com o vírus da gripe deu entrada na segunda-feira e fugiu ao ser informado de que iria para o Hospital Osvaldo Cruz, no Recife.



Na cidade não se fala de outra coisa. A população está temerosa. Mas o secretário de Saúde de Gravatá, o médico João Augusto Lins, garante que não há motivos para apreensão. "A doença tem infectabilidade alta, mas possui virulência baixa", observou.



Técnicos da secretaria não localizaram o professor suspeito de estar com a gripe AH1N1. Hoje, o secretário vai pedir ajuda ao Ministério Público para que funcionários da Vigilância Epidemiológica do município e do Programa de Saúde da Família possam entrar na casa do professor e encaminhá-lo para exames no Recife. "Passamos a semana enviando equipes da Vigilância Epidemiológica e do PSF à residência do paciente, mas ele parece não estar em casa ou se recusa a falar com os agentes de saúde", comentou.

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