
Preocupados com a pequena adesão dos municípios ao Programa Garantia Safra 2009/2010, membros do Conselho Estadual de Desenvolvimento Sustentável se reuniram semana passada na tentativa de articular, com as secretarias municipais de agricultura da região Agreste, maior participação no programa. De acordo com o gerente geral de Agricultura e secretário executivo do conselho, Gutemberg Granjeiro, ano passado apenas 17% das prefeituras do Agreste participaram do programa, enquanto que no Sertão foi de 83%. “Estamos mobilizando os secretários municipais para que eles sensibilizem os prefeitos sobre a importância do programa, tanto para os municípios quanto para os produtores, que recebem R$ 550, caso haja perda da safra - seja por excesso ou falta de chuva.” contou.
O programa Garantia Safra beneficiou ano passado cerca de oito mil produtores do agreste. Este ano, pouco mais de sete mil fizeram as inscrições. Mas, segundo Granjeiro, existem 106 mil vagas para os que plantam até um hectare de terra. Os recursos para manter o programa são divididos da seguinte forma: os produtores pagam R$ 6 no ato da inscrição, o Estado entra com R$ 36, o município com R$ 18 e depois que somam-se os valores, a União arca com 20% do fundo, como contrapartida. Esses valores são pagos para cada um dos produtores que participam do programa.
“A partir de agosto, realizaremos uma série de reuniões para incentivar a adesão dos municípios. Se as prefeituras não aderem os municípios ficam de fora do Garantia Safra. Em algumas cidades, os próprios produtores se juntaram e arcaram (de forma independente) com os recursos, que deveriam ser pagos pelas prefeituras”, explicou Granjeiro. Ele acrescentou que além de beneficiar diretamente o agricultor, o programa ajuda a melhorar a economia do município uma vez que os produtores compram alimentação, vestuário, calçados e pagam as contas nos locais onde residem.
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