
O projeto Corredor da Farinha, que, desde 2006, vem gerando renda e desenvolvimento sustentável da mandioca em municípios pernambucanos, através da assistência à agricultura familiar, encerra a segunda fase com um balanço das atividades e uma apresentação das perspectivas da agricultura familiar em Pernambuco para os próximos anos.
O projeto vem fortalecendo o plantio da mandioca, combatendo a podridão radicular, recuperando casas de farinha e implantando um polo de compras de farinha em Glória do Goitá em parceria com a prefeitura deste município e a Companhia de Nacional de Abastecimento (CONAB). Também está recuperando uma Usina de Etanol à base de Manipueira em parceria com o PRORURAL e a prefeitura de Feira Nova, garantindo o fortalecimento da cadeia produtiva.
Desde o início do projeto no Estado, houve um aumento da produção da mandioca em 150%. Outros dados revelam que os R$ 70 mil, recurso do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Rural, foram aplicados em obras estruturais definidas pelos próprios beneficiários do programa. Além disso, foi retirada a manipueira do rio Itaperica, afluente do Tapacurá, no município de Pombos.
Das casas de farinha atendidas pelo programa, todas elas tiveram um aumento de 35% na produção de farinha, sem contar que as famílias das comunidades tiveram renda aumentada em 20%. Outro ponto positivo é o reaproveitamento da manipueira como álcool farmacêutico e, consequentemente, o declínio da poluição. “A minimização do ataque de pragas, melhoria nas condições do solo, incentivo à produção de produtos orgânicos e construção de cisternas também fazem parte das conquistas das nossas conquistas”, comemora Sérgio Cruz, coordenador do projeto.
A terceira fase, que deverá ser financiada pela PETROBRAS, vai dar validade, à independência por parte dos agricultores na produção sustentável da mandioca. O Corredor da Farinha atua nos municípios de Pombos, Vitória de Santo Antão, Glória do Goitá e Feira Nova, atendendo cerca de 200 famílias de agricultores por ano, com o objetivo de fortalecer o plantio da mandioca, combatendo a podridão da raiz da espécie e recuperando casas de farinha, entre diversas ações que beneficiam as comunidades e o meio ambiente.
Por: Cláudio Gomes
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