O comerciante Marcontil Williams de Araújo Filho, de 41 anos, que teria sido preso enquanto visitiva o seu primo no Presídio de Limoeiro, informou que o cárcere foi um erro, pois ele já cumpriu a pena de três meses por tentativa de homicídio em 2001, no município de Arcoverde. “Foi um equívoco. O que eu devia à Justiça já paguei. Estou fazendo o que o Estado deveria fazer, que é ressocializar”, reclamou Williams, que é pastor evangélico e, de acordo com ele, realiza trabalhos evangelísticos
Segundo contou ficou detido por mais de 24 horas na Delegacia de Capturas, no Recife. A história, na versão de Marcontil, foi a seguinte: ele foi visitar o primo, Renato Gomes Ferreira da Silva, acusado de homicídio. Em sua companhia, estava a mãe do preso. No dia, só era permitido aos pais dos presidiários realizarem a visita. Para tentar uma exceção e poder ver o primo, o comerciante se apresentou ao delegado e mostrou seus documentos. Durante a checagem, foi encontrado nos sistemas da delegacia o mandado de prisão preventiva referente a 2001, mas não a comprovação de que a referida punição já havia sido cumprida. Ele disse que irá processar o Estado pelo erro.
De acordo com o superintendente de segurança penitenciária do Estado, Isaac Wanderley, o engano aconteceu porque o Fórum de Arcoverde, responsável pelo julgamento, não deu baixa na revogação da pena. “E acredito que deva haver mais casos assim”, disse Wanderley. Segundo a delegada da Delegacia de Capturas, Beatriz Guibson, na verdade Marcontil não cumpriu a pena. “Como ele insistia que já havia cumprido, entramos em contato com a Delegacia de Arcoverde, que nos enviou um documento informando que o processo foi extinto, pois o crime havia prescrito”, informou a delegada.
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