O polo farmacoquímico de Goiana será abastecido através de poços artesianos. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) concluiu os estudos de um poço experimental e avaliou que a geologia, a qualidade e a vazão da água subterrânea existente na região são satisfatórias. A partir desse resultado, a empresa vai agora perfurar outros quatro poços na área do Engenho Macota. O investimento é de R$ 2,2 milhões. Também está em estudo a construção de uma estação elevatória e de uma adutora de oito quilômetros.
O principal manancial subterrâneo identificado até agora na região de Goiana é o aquífero Beberibe, com potencial histórico para produzir cerca de 1.500 litros por segundo. O poço experimental tem uma profundidade de 160 metros e vazão de 14 litros por segundo. Os novos poços que serão perfurados em caráter definitivo ficarão localizados a uma distância de 200 metros entre eles. A ideia é utilizar quatro deles para abastecer o polo industrial e deixar o quinto como reserva.
O investimento inicial de R$ 2,2 milhões cobre a instalação e perfuração dos cinco poços e a aquisição de equipamentos de medição de vazão, eletromecânicos, de monitoramento, bombas de sucção, entre outros.
A partir dos dados coletados com o polo experimental a Compesa já está elaborando um projeto executivo da captação da água, detalhando custos e serviços, que será encaminhado ao secretário de Recursos Hídricos e presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, até o fim de outubro. Projeto aprovado, a Compesa vai abrir licitação para executar as obras da estação elevatória e da adutora para transportar a água do Engenho Macota até a área do polo farmacoquímico.
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