O processo conteria também um DVD com gravações feitas no dia 27de setembro, onde o próprio prefeito negociaria o apoio de eleitores. “A simples oferta de favores em troca dos votos já caracteriza crime eleitoral, tenha o favorecimento sido efetuado ou não”, afirma o advogado do DEM, Bruno Sampaio. “Recebi muitas ligações de eleitores confusos e tenho esclarecido para eles que ele teve mais de 50% dos votos e, com isso, caso ele perca o mandato, uma nova eleição terá de ser feita”, informou o deputado estadual Sebastião Rufino, segundo colocado na eleição do município.
Os advogados de João Lira afirmam que o prefeito é inocente e assumirá o cargo. Segundo Marcelo Gadelha, advogado da campanha de João Lira, o processo seria uma tentativa de desconstruir a imagem e trabalho do prefeito reeleito, com “provas ficcionais”. A defesa foi apresentada anteontem. “Estamos tranqüilos de que a verdade prevalecerá no julgamento. As provas foram forjadas, e duas das testemunhas que aparecem no processo da acusação constam na nossa peça de defesa, e afirmam que nunca receberam nenhuma oferta ou dinheiro do prefeito João Lira”, revela. Procurado pela reportagem, o pós-comunista evitou comentar o assunto.
Fonte: Folha de Pernambuco
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